O Ciclo de Plantação do Ananás dos Açores (re)começa com a extração da desfolha do rizoma (ou “toca”), das plantas que produziram bons frutos. Esta toca é imediatamente colocada a abrolhar em “camas quentes” (solo rico em matéria orgânica, com capacidade de fermentação e elevação de temperatura).
Esta primeira fase tem uma duração de cerca de 4 a 6 meses, e ocorre numa estufa de plástico, também chamadas “estufins”. Cada toca dá origem a pequenas plantas, às quais se dá o nome de “brolhos”.
Cerca de 6 meses após a plantação da toca, os brolhos podem ser retirados da toca-mãe e transplantados para outra estufa onde tenham espaço para se desenvolver. Antes da transplantação dos brolhos, procede-se ao corte das suas raízes e à desfolha da base do caule. Este processo favorece a emissão de novas raízes. Cada uma das tocas produz entre 3 a 4 brolhos, dos quais são selecionados, regra geral, dois. Após 6 a 8 meses de cultura, considera-se que as plantas estão prontas para serem transplantadas para a estufa definitiva, sendo esta uma de vidro.
Nesta fase, as plantas são transplantadas para a estufa denitiva, no qual permanecerão até ao momento da colheita. Por volta dos 6 meses, depois da plantação denitiva, são aplicados os fumos.
Do fruto colhido, é retirado o rizoma cujo destino é dar origem a novas plantas e, assim o ciclo de produção do ananás dos açores inicia-se novamente.
Todo o processo de produção do Ananás dos Açores tem uma duração de cerca de dois anos, desde o momento da plantação da toca até que o fruto esteja pronto para ser colhido.
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